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O LIVRO DA LEI, de Aleister Crowley. Finalmente numa luxuosa edição bilíngue! Já em pré-venda.

“Faze o que tu queres, há de ser o todo da Lei”.

Esta frase, que é a base da Mágicka de Aleister Crowley, está n’O Livro da Lei. Escrito no Cairo, em abril de 1904, O Livro da Lei é a fonte e a chave para o pensamento do mais famoso mago do século XX. Sua influência se espalha por todo o ocultismo ocidental, do neopaganismo wicca à popularização de práticas espirituais como a yoga. Mas, além disso, espalha-se com muita força por toda a cultura popular ocidental. Crowley está na capa do disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, mas também é citado por artistas das mais diversas áreas, dos mais diversos gêneros. De Led Zeppelin, David Bowie, Jay Z e Raul Seixas a Fernando Pessoa, William S. Burroughs, Alan Moore e Neil Gaiman. “A influência de Crowley na cultura moderna é tão disseminada quanto a de Freud ou Jung”, diz o jornal inglês The Guardian. Esta edição bilíngue traz os comentários do autor e a reprodução dos manuscritos originais. Inclui ainda a tradução feita por Fernando Pessoa do poema de Crowley “Hino a Pan”, acompanhado de um texto do escritor português David Soares, estudioso da relação do poeta com o mago inglês.

Título: O Livro da Lei – Liber Al Vel Legis
Autor: Aleister Crowley
Tradução: Marina Della Valle
Editora: Veneta
Edição: 1
Ano: 2017
Idioma: Português
Especificações: Capa dura | 208 páginas
ISBN: 978-85-9571-017-7
Peso: 400g
Dimensões: 210mm x 140mm

Link para comprar: http://compre.vc/v2/316deab1750


Magia sexual

Conheça a prática que busca a realização de desejos através do sexo, pregada pelo polêmico mago inspirador de roqueiros como Raul Seixas
POR LEANDRO SOUTO MAIOR

Rio – Com estreia nos cinemas prevista para 23 de março, o filme ‘Raul — O Início, o Fim e o Meio’, sobre Raul Seixas, vai jogar holofotes não só no Maluco Beleza, mas também em outros personagens que faziam parte de sua vida. Um deles, o mago inglês Aleister Crowley (1875-1947), fez tanto a cabeça de Raul — e de mais um punhado de gente, incluindo roqueiros do naipe de Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin, e John Lennon — que inspirou sua ‘Sociedade Alternativa’ e é citado nominalmente na canção.

Entre os assuntos que rondam o polêmico Crowley, está o uso do sexo como uma ferramenta na magia. Mas, afinal, o que é essa tal de magia sexual?

“Magia é uma forma de direcionar sua vontade para alcançar um objetivo. Existem várias maneiras de facilitar essa canalização do pensamento, como a meditação. A magia sexual substitui a meditação pelo sexo, valendo-se da energia liberada no orgasmo, que é o momento em que a mente se desloca da matéria”, teoriza Johann Heyss, autor de ‘Aleister Crowley — A Biografia de Um Mago’.

“Já tive experiências nesse sentido, algumas até assustadoras. Uma vez, no momento exato em que consegui desfazer uma magia, a calopsita da minha mãe cortou um pedaço de sua própria asa de uma maneira muito sinistra. Existe a história de um cara que usou a magia sexual para ganhar uma quantia de dinheiro. Ele sofreu um acidente, ficou paraplégico e ganhou o dinheiro do seguro”.

Fundador do fã-clube oficial do Led Zeppelin no Brasil, Luiz Claudio Rocha, o Lula Zeppeliano, também já experimentou a magia sexual. Seu ídolo — de quem acabou tornando-se amigo —, o guitarrista da banda, Jimmy Page, é um dos maiores divulgadores da obra de Crowley.

“Quando apertei a mão dele pela primeira vez, logo vimos que éramos dois thelemitas (seguidores da doutrina Thelema, propagada por Crowley). Conhecer o Page foi fruto de uma vontade que mentalizei. Hoje, porém, não uso mais a magia sexual porque passa a ser algo sem limite, de achar que tudo que eu quero, eu posso. Apesar de que, uma vez que você entra na magia, nunca mais a magia deixa de estar com você”, filosofa.

Uma das cenas do filme. Antônio Guedes e Toninho Buda em "Contatos Imediatos do IV Graal" (1979) - Sacrilégio de Baphomet

Uma das cenas do filme. Antônio Guedes e Toninho Buda em "Contatos Imediatos do IV Graal" (1979) - Sacrilégio de Baphomet

Coautor do livro ‘Raul Seixas — Uma Antologia’ e amigo pessoal do cantor e compositor, Toninho Buda travou contato com a magia sexual na época do ‘amor livre’.

“Buscávamos o crescimento espiritual, com o desapego e a libertação do outro. Raul fez a música ‘A Maçã’ falando dessa libertação (veja a letra ao lado). Mas o que a gente queria tinha mais a ver com transar com o maior número de mulheres sem aborrecimento ou compromisso! Na verdade, esse papo de magia sexual era maravilhoso para disfarçar a nossa molecagem inata!”, entrega.

São as cenas mais chocantes do filme

Toninho Buda é coautor, junto de Antônio Guedes, do filme de propaganda da Sociedade Alternativa ‘Contatos Imediatos do IV Graal’, de 1979, e que tem algumas cenas incluídas em ‘Raul — O Início, o Fim e o Meio’.

“São as cenas mais chocantes do documentário, as pessoas que já viram ficam horrorizadas. A cena ‘O Sacrilégio de Baphomet’ representa a morte do deus Pan, das florestas, da natureza. Pena que esta cena esteja sendo interpretada como magia negra, pois ela representa exatamente o que a sociedade está fazendo com a natureza”, lamenta Buda.

IN: http://odia.ig.com.br/portal/diversaoetv/magia-sexual-1.412749