Em 10 de dezembro de 1973, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, acontecia o showO Banquete dos Mendigosem homenagem aos 25 anos da , Declaração Universal dos Direitos Humanos um encontro histórico com artistas brasileiros entre eles, Raul Seixas.
Com produção de Jards Macalé e Xico Chaves, além de Raul, estavam presentes no evento Chico Buarque e MPB 4, Gal Costa, Jorge Mautner, Milton Nascimento, Paulinho da Viola, Luiz Gonzaga, Gonzaguinha, Dominguinhos, Luiz Melodia, Edu Lobo, Pedro dos Santos, Johnny Alf, Soma e Edison Machado. Foi lá, inclusive, que Chico Buarque cantou pela primeira vez em público a polêmica “Jorge Maravilha”, provavelmente o maior rock n’ roll que Chico já gravou em sua vida.
Pela primeira vez em LP 180gr fabricado na Argentina com prensas da alemã Newbilt Machinery um documento histórico para fãs, pesquisadores e colecionadores, a íntegra do show “Direitos Humanos no Banquete dos Mendigos“, os registros integrais direto dos tapes originais, guardados por Macalé por 40 anos – até serem finalmente revisitados para este projeto único em edição limitadíssima.
Raul Seixas aparece no volume 3 da coleção e toma conta de todo o Lado A do LP. O Lado B abre com um raro registro doGrupo Soma,banda de puro rock and roll Inglês que teve o cantor Ritchie entre seus integrantes e fecha com o genial Chico Buarque acompanhado do MPB-4. Veja abaixo o repertório completo do Volume 3.
SHOW DIREITOS HUMANOS NO BANQUETE DOS MENDIGOS VOL. 3 Lado A 1. Medley – Raul Seixas a) Al Capone (Raul Seixas – Paulo Coelho) b) Prelúdio (Raul Seixas) 2. Cachorro Urubu (Raul Seixas – Paulo Coelho) – Raul Seixas 3. Ouro de Tolo (Raul Seixas) – Raul Seixas 4. Mosca na Sopa (Raul Seixas) – Raul Seixas Lado B 1. Albuquerque Woman (Jaime Shields) – Soma 2. P.F. (Bruce Leitman) – Soma 3. Um Dia (Bruce Leitman) – Soma 4. Medley – Chico Buarque & MPB-4 a) Pesadelo (Maurício Tapajós – Paulo Cesar Pinheiro) b) Quando o Carnaval Chegar (Chico Buarque) 5. Bom Conselho (Chico Buarque) – Chico Buarque 6. Jorge Maravilha (Chico Buarque) – Chico Buarque
Mesmo após 29 anos de seu falecimento, Raul Seixas continua transitando entre os mortais. Artista singular, sempre presente em toda e qualquer situação no Brasil. Isso deve-se muito a sua autenticidade e à sua obra atemporal. O gigantesco número de seguidores de sua filosofia cresce diariamente em toda a America Latina, mesmo Raul nunca tendo saído do Brasil para fazer shows – ou promover os lançamentos de seus discos – em qualquer lugar do mundo, embora esse tenha sido um sonho dele. Mas, os fãs brasileiros, e de todo mundo, terão, em março, dois lançamentos inéditos que, certamente, irão preencher a lacuna deixada por Raulzito. O primeiro deles, pelos selosRecord Collector Brasil e Selo 180– e, talvez, o mais importante, é a edição de luxo, com capa dupla e riquíssimo material gráfico, do álbumMetrô Linha 743, lançado originalmente em 1984, mas que teve uma faixa não incluída por questão da logística de lançamento do disco na época (a gravação do disco foi complexa, cheia de contratempos, problemas homéricos, muita loucura.). A faixa em questão é Anarkilópolis,lançada em CDhomônimo em 2003 pela Som Livre, até então inédita em vinil. Trata-se da primeira versão de Cowboy Fora da Lei, lançada em 1987 alcançando estrondoso sucesso nacional mesmo sem Raul trabalhar shows do lançamento por encontrar-se com sérios problemas de saúde.
O segundo lançamento é o CD “As Melhores do Maluco Beleza Volume 2“, pela Gravadora Eldorado. O CD apresenta músicas extraídas dos discos lançados pela Eldorado e trás uma faixa inédita, As Minas do Rei Salomão, não lançada no álbum “Se o Rádio Não Toca…“, de 1994, com um show de Raul em Brasilia em 1974.
Novos lançamentos estão sendo programados, inclusive com material inédito. Vamos aguardar! SEXTA-FEIRA, 16 FEVEREIRO, 23h00 – ENTRADA FREE EU NASCI HÁ 55 ANOS FESTA DE ANIVERSÁRIO DE SYLVIO PASSOS
Festa 5.5 Surround Turbo. Todos convidados! Putos BRothers Trio (Sylvio Passos, Agnaldo Araújo & André Lopes)
Show apresentando as influências musicais que povoaram a mente, a alma, a vida de Sylvio Passos. Vai rolar de tudo. Blues, Rock and Roll, MPB e autorais com direito a pedidos também, claro!
Sábado, 17 de fevereiro de 2018 à partir das 19h30 Putos BRothers Trio no EmBARxador (Sylvio Passos, Agnaldo Araújo & André Lopes) Vai rolar de tudo. Blues, Rock and Roll, MPB e pedidos.
O Embarxador – Beer & Food Rua Embaixador João Neves da Fontoura, 306 Santana – São Paulo/SP Tel: (11)99681 4762 Facebook:https://www.facebook.com/oembarxador/
Tributo a Raul Seixas -TOCA RAUL! (Comemoração aniversário Sylvio Passos e 1 ano do lançamento do CD “Tá Todo Mundo Puto, BRother!” da Putos BRothers Band.)
Putos BRothers Trio (Sylvio Passos, Agnaldo Araújo & André Lopes)
Sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018 – Indaiatuba/SP
Um maluco beleza, uma metamorfose ambulante e um grande ícone do rock nacional! No dia 23, às 21h, o Barão promove uma homenagem ao cantor Raul Seixas, com um tributo para lá de especial, na voz da Putos BRothers Band. Venha curtir A Noite do Maluco Beleza, relembrar grandes clássicos e soltar a voz com a gente!
Ingressos: R$ 10 Informações: (19) 2516 6220 WhatsApp: (19) 99138 5542 Local: Boteco do Barão – rua Humaitá, 700 – Centro – Indaiatuba/SP Link evento no Facebook:https://www.facebook.com/events/1445122392281421/
Você ainda pode sonhar. Sonho que se sonha junto é realidade.**
Contrato de Raulzito e Os Panteras com a EMI Odeon assinado em 25 de setembro de 1967. Clique para ampliar.
Em 25 de setembro de 1967, o sonho dos quatro garotos soteropolitanos de gravar um disco por uma grande gravadora tornou-se realidade, foi nessa data que Raulzito, Eládio, Carleba e Mariano assinaram contrato com a EMI Odeon, a gravadora dos Beatles, banda inglesa que tanto influenciara Raulzito e seus companheiros.
Contrato de Raulzito e Os Panteras com a EMI Odeon assinado em 25 de setembro de 1967. Clique para ampliar.
A paixão de Raulzito pelo rock and roll se iniciou praticamente na mesma época em que o ritmo jovem nascia nos Estados Unidos, ou seja, no início da década de 1950. Foi com uns garotos do Consulado Americano, lá em Salvador, Bahia. Elvis Presley, Little Richard, Fats Domino, Chuck Berry entre outros enlouqueceram o jovem Raulzito.
“Eu ouvia os discos de Elvis Presley até estragar os sulcos. O rock era como uma chave que abriria minhas portas que viviam fechadas. Usava camisa vermelha, gola virada para cima. As mães não deixavam as filhinhas chegarem perto de mim porque eu era torto como o James Dean. Olhava de lado, com jeito de durão. Cada vez que eu cumprimentava uma pessoa dava três giros em torno do próprio corpo. Eu era o próprio rock. Eu era Elvis quando andava e penteava o topete. Eu era alvo de risos, gracinhas, claro. Eu tinha assumido uma maneira de vestir, falar e agir que ninguém conhecia. Claro que eu não tinha consciência da mudança social que o rock implicava. Eu achava que os jovens iam dominar o mundo.”Raulzito
No entanto, até chegar a formação de Raulzito e Os Panteras, Raul fundou, em 1962, ao lado dos irmãos Délcio e Thildo Gama, o grupo Os Relâmpagos do Rock. Chegaram a se apresentar na TV Itapoan, onde foram chamados de cantores de “música de cowboy”.
Em 1964 Os Relâmpagos do Rock, com nova formação, passam a se chamar The Panthers. Foi também o ano da profissionalização definitiva e da descoberta dos Beatles. Ainda em 1964, The Panthers entra em estúdio para gravar aquela que viria a ser a primeira gravação oficial: duas músicas para serem lançadas em um compacto (“Nanny”/ “Coração Partido”) pela Astor, que acabaram ficando apenas no acetato, não sendo lançadas comercialmente. Somente em 1992, a música “Nanny” seria lançada, entre outras gravações raras, no álbum O Baú do Raul.
O grupo passou então a se chamar Raulzito e Os Panteras. Depois de comprar uma aparelhagem nova e melhor, passou a tocar em boates e em shows em que, muitas vezes, brilhavam astros da Jovem Guarda como Roberto Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani e, Rosemary, entre outros. Seus maiores rivais são os grupos de samba e bossa nova, aquartelados no Teatro Vila Velha de um lado e do outro o Cinema Roma, que era o templo do rock and roll, organizado por Waldir Serrão, O Big Ben.
Muitas foram as formações de Raulzito e Os Panteras até chegar naquela que gravou o tão sonhado álbum para a EMI Odeon no final de 1967. Foi Jerry Adriani quem incentivou Raulzito e seus Panteras a irem tentar a sorte no Rio de Janeiro e lá foram eles. Raul, recém casado com a americana Edith Wisner, juntamente com Os Panteras desceram com malas e cuias para a Cidade Maravilhosa. Conseguiram gravar, para a EMI Odeon, o tão sonhado LP Raulzito e Os Panteras. Lançado em janeiro 1968, o disco foi ignorado tanto pela crítica quanto pelo público, chegando a ouvir do produtor artístico Carlos Imperial que eles voltassem pra Salvador, que não conseguiram nada por lá, pois no Rio existiam centenas de bandas fazendo o que eles faziam. O curioso é que o mesmo Carlos Imperial, anos depois, em 1973, declararia que Raul Seixas estava fazendo a música que o povo quer.CLIQUE AQUI E OUÇA A DECLARAÇÃO DE CARLOS IMPERIAL.
“Chegamos em fim de safra. Não entendíamos o que estava acontecendo. Agnaldo Timóteo de um lado, Gil e Os Mutantes de outro. Tocávamos coisas complicadas, minhas letras falavam de agnosticismo, essas coisas, e complicamos demais. Não tínhamos ideia do que era comercial em matéria de música em português.” Raulzito
“De um lado havia a inexperiência de quatro rapazes, recém-chegados da Bahia, falando em qualidade musical, agnosticismo, mudança de conceitos e sonhos. Do outro lado, uma multinacional que só falava em “comercial”. Talvez não tenha sido o disco que o grupo imaginara, mas nosso sonho era gravar um disco.” Eládio
CURIOSIDADES: Em 1968, além do LP – que foi lançado em 2 versões, uma MONO e outra STEREO -, foi lançado também um compacto simples e num LP com o programa de rádio “Música e Alegria Kolynos. Programa nº 1104“
A rara versão em STEREO, propriedade do fã e colecionador Adalberto Oliveira, de Manaus/AM.
A rara versão em STEREO, propriedade do fã e colecionador Adalberto Oliveira, de Manaus/AM.
Fazendo um balanço aqui sobre o que foi 2017 para mim e minhaPutos BRothers Bandposso dizer que finalizamos o ano com saldo positivo, embora, feito Belchior, sem nenhum dinheiro no banco. Iniciamos o ano no Acre e logo em seguida, coincidentemente, em 14 de fevereiro (data de meu aniversário) nascia oficialmente o primeiro filho da Putos, digo, nosso primeiro álbum, oCD “Tá Todo Mundo Puto, BRother!”– que foi bem recebido não só pela crítica especializada como também pelo público. Daí pra frente viajamos o Brasil de norte a sul, inúmeras foram as cidades por onde passamos levando tanto nosso trabalho autoral como nossas homenagens aos nossos ídolos nacionais e internacionais, especialmente Raul Seixas. Nossa passagem porBrasília, em agosto, registrada no vídeo abaixo, reflete exatamente como foram todas as nossas viagens pelo Brasil afora, a mesma energia positiva e a mesma alegria em absolutamente todas.
Não ganhamos nenhum prêmio, nosso maior prêmio foi poder estar junto desse povão todo nesse país “sem eira nem beira”, nem tão velho, mas sem porteira. Eu gostaria muito de citar, uma a uma, todas as cidades, todos os locais, todas as pessoas que nos receberam de braços abertos, mas isso tornaria o texto longo, enfadonho. Pessoas chegaram, pessoas ficaram, pessoas se foram, pessoas sumiram.
Que venha 2018 e que agora possamos invadir o planeta todo. ha ha ha ha… Sonhar não custa nada e tudo, a priori, inicia-se num sonho – e nós não estamos sonhando sozinhos. AMÉM!
Um Feliz 2018 a todos nós porque todos nós merecemos, mesmo num país onde o povo está cada vez mais Puto com fatos que dispensam apresentações e comentários. Que em 2018 continuemos todos Putos, BRothers and Sisters.
Alguns dias antes, em um bar cheio de quadros e imagens de Raul e dos Beatles nas paredes, na rua Augusta, centro de São Paulo, converso com Sylvio Passos. Pela primeira vez o fã que virou amigo do seu ídolo não estaria na passeata raulseixista. Na verdade, ele já tinha presença marcada em Brasíliapara também homenagear Seixas nos 28 anos da sua morte.
Sylvio, de 54 anos, é músico e produtor, gaitista e compositor da banda Putos BRothers Band e o fundador do Raul Rock Club, o primeiro fã-clube oficial dedicado ao Raul Seixas. Do ídolo e amigo ganhou o apelido de ‘Silvícola’.
Ele conta que na sua época de colégio, aos 11 anos, gostava de colecionar moedas e revistas em quadrinhos com os amigos. Sylvio foi crescendo, e junto crescia seu amor pela música, pelo “rock ’n’ roll propriamente”. Assim, as coleções passaram a ser não mais de moedas e gibis, mas de itens relacionados à música. Porém, no período, o que o então garoto preferia ouvir eram músicas em outros idiomas, como inglês e holandês. Passos era fã do Led Zeppelin e em 1977 montou um fã-clube dedicado à banda. Mandou cartas para o grupo, mas nunca teve respostas. Em seguida, criou mais dois fã-clubes para bandas de rock progressivo, King Crimson e Jethro Tull. O objetivo era manter contato com pessoas que compartilhassem do mesmo interesse.
Seu pai, pernambucano, era fã do Nelson Gonçalves, e sua mãe, alagoana, também só ouvia música nacional. Mas ele admite que era radical naquele tempo e odiava músicas em português. Porém, com o passar dos anos, começou a “desradicalizar”. “Porque eu traduzia aquelas letras de músicas em inglês e uma boa parte delas não dizia absolutamente nada. Era mais o ritmo, era mais a música mesmo do que o texto. Aí comecei a prestar atenção em Chico Buarque, Caetano Veloso…, e nisso me caiu um disco do Raul.”
De certa forma, o barbudo sempre perseguiu Sylvio. Aonde o jovem ia com os amigos podia ouvir o baiano: em parques de diversão, festas de aniversário e até em velórios. E ele odiava. “Mas, com a abertura da minha cabeça, absorvendo tudo de música boa brasileira, o Raul foi o que bateu mais forte. Primeiro pela musicalidade, porque tinha ali uma coisa de rock ’n’ roll e de blues. Depois, pelos textos e pela atitude dele.”
Por volta dos anos 1980, decidido a prestar uma homenagem para o seu ídolo depois de ver a imagem da carteirinha do Elvis Rock Club, fã-clube fundado por Raul para Elvis Presley, na contracapa do disco “Abre-te Sésamo”, lançado na época, Sylvio publica um anúncio em jornal procurando por itens do cantor brasileiro, incluindo o endereço do artista. Uma semana depois, o rapaz foi procurado pelo presidente do Cavern Club, fã-clube dos Beatles no Brasil. Ele tinha o telefone da casa de Seixas e queria se certificar de que o responsável pelo anúncio não era um lunático. Com o contato em mãos, foram precisos dois dias para criar coragem: “E se ele me mandar à merda?”. Mas ligou, e o próprio Raul atendeu:
— Alô, Raul? — Alô, é o Raul, quem é? — Aqui é o Sylvio. — Oh, Silvio Santos, eu faço seu programa! — Não, aqui é o Sylvio Passos, estou fazendo um fã-clube para você. — Um fã-clube para mim? Nunca ninguém fez um fã-clube para mim. Você pode vir almoçar aqui comigo para me contar essa história?
O até então apenas fã quase não acreditava. Tinha 17 anos, pensava em cursar psicologia ou jornalismo, trabalhava, namorava, mas a visita na casa do Raul foi um “divisor de águas” na sua vida, nas suas palavras. Passaram-se 36 anos desse encontro. De lá para cá, Sylvio aprofundou-se em estudos sobre filosofia, trabalhou como produtor musical, fundou sua banda e ainda se dedica a reunir informações sobre Raul.
A admiração de Sylvio por Seixas pode ser explicada pela valorização de características do músico que ele buscava acrescentar na sua própria vida. “Como em todo processo identificatório, o que é bom são as características positivas que a relação com o outro pode trazer. Assim, há diversos traços que vão estimular determinados hábitos e comportamentos nas pessoas marcadas por essa relação com seu ídolo”, diz a professora Vanina.
Aliás, as letras do Raulzito lhe chamaram a atenção pelos temas de questão existencial e filosófica, mas a postura do cantor era o mais marcante. “Não tinha outro artista no Brasil com aquela atitude”: por maisque Raul incorporasse influências americanas, sua brasilidade o tornava “um ser muito particular”, pois usava expressões tipicamente nordestinas. Aliás, seus amigos, também fãs de Raul, não entendiam aquelas frases, mas, para aquele filho de migrantes do Nordeste do país, elas eram muito comuns — o que só aumentou sua admiração por Seixas.
Como toda a mística que rondava a música de Raul, essa amizade parecia “coisa do destino”. “Ele tinha uma série de coisas coladas na parede, recortes de revista, fotografias de shows… e numa daquelas fotos tinha eu. Eu tinha estado num show dele no teatro Pixinguinha (em São Paulo) uns três meses antes e aí, naquele monte de fotos, eu disse: ‘Cara, esse cara aqui sou eu.’ Eu era cabeludo, jaqueta de couro, bem molequinho roqueirinho mesmo. Ele disse: ‘Não é a toa que você tá na minha casa, você é o escolhido’.”
Com duas semanas de convivência, a relação fã/ídolo tinha virado amizade, por mais que Seixas achasse a música que Sylvio ainda ouvia “barulhenta”. “O nosso papo girava, claro, muito em torno de problemas pessoais, críticas, filosofias, divagações, mas a música era uma coisa muito presente. Eu mostrava que o Led Zeppelin não era tão barulhento assim e eu também não gostava muito do Elvis. Então ele me ensinou a ouvir não só o Elvis como uma série de coisas que eu não conhecia ali do comecinho do rock ’n’ roll, e eu mostrei para ele umas coisas que ele meio que torcia o nariz.”
Raul chegou a ir à casa de Sylvio, conhecer os parentes do novo amigo. E a família, como reagiu? “Ficou louca.” A mãe é uma senhora rígida, “general e evangélica”, que naquele momento pensou que “o demônio” levava o filho embora.
— “Esse maconheiro…”, ela acusava. — “Maconheiro coisa nenhuma, é só cachaceiro”, ao que o filho rebatia.
Silvícola também aprendeu a compor com Raul, numa convivência que se tornou praticamente diária. Ele ainda tem pilhas guardadas de discos trazidos dos Estados Unidos por Raul de presente. Tanta proximidade com seu ídolo fez, com o passar do tempo, que Sylvio adotasse o conceito de “antifã-clube” para sua própria fundação, por conta dos fãs mais aguerridos. “Eu comecei a ter um problema muito sério com fãs radicais demais, são muito fundamentalistas.” Segundo o produtor, ele ouvia críticas até mesmo se fosse visto com camiseta de uma banda que não fosse relacionada a Raul. “Eles falam até que eu sou traidor do movimento, que eu sou aproveitador, que eu uso isso para me promover. Pelo contrário, eu promovo Raul desde garoto e vou morrer fazendo isso. Mas eu tenho a minha vida.”
Se o Raul Rock Club não tinha a proposta da idolatria, mas da preservação da memória de um artista, o objetivo segue firme. Com o tempo, Sylvio ganhou itens do próprio Raul, da família e amigos do baiano e hoje mantém o maior acervo particular sobre o músico – ainda que nem a metade da sua coleção já tenha sido exposta ao público. “Ele começou a me dar as coisas, ele mesmo dizia ‘menino, você vai acabar fazendo um museu meu’.” No seu arquivo dizia: encontra-se o pijama usado por Raulzito na noite da sua morte, alguns dos seus cadernos e boletins escolares, ilustrações feitas pelo músico, roupas como a capa que Raul usava nos shows, manuscritos e várias outras preciosidades. Sylvio conta que seu item preferido da coleção pessoal é o primeiro violão de Seixas, que o cantor ganhou aos nove anos de idade, em 1954.
E a coleção só aumenta. Todas as informações que são publicadas sobre o músico na imprensa são catalogadas por Sylvio em um trabalho solitário. O vocalista da Putos BRothers já lançou livro, disco, participou de documentário, programas de rádio e televisão, “tudo que você possa imaginar”, sempre em nome da preservação do nome do Raul. É um trabalho que não traz lucros, e que ainda não conta com alguém que dê continuidade a ele – Sylvio está em busca de instituições “de confiança” que possam manter a coleção, mas sem “outras intenções”. Ele tem um filho de 18 anos, mas espera que ele não herde essa “cruz, no bom sentido”.
“Por que passar para outra pessoa? Vai saber o carinho, o cuidado que essa pessoa vai ter. Devolver pra família dele? Não sei, porque eles também têm o material deles lá. Na verdade, ninguém vai ficar aqui para contar história. Então, tem que deixar numa instituição que cuide, que zele e a que todo mundo tenha acesso, porque lá na minha casa não dá para levar todo mundo”, gargalha.
Atualmente, a série de objetos está na casa da sua mãe. Ele diz que não sabe quantos são, mas que nunca conseguiu levar toda a coleção para as exposições que já montou pelo país, pois são muitos. “Tudo sai do nosso bolso, porque é paixão. Não é aquela paixão de fanático, mas é uma coisa que eu faço com muito prazer.”
Nos shows com sua banda, Sylvio costuma ver família inteiras, com diferentes gerações reunidas cantando as músicas de Seixas, e ainda se admira de ver adolescentes que sabem tudo do ídolo. “Uma mãe de uma menininha americana de Washington, DC, me ligou um dia falando: ‘Minha filha é completamente enlouquecida pelo Raul, ela fica na internet vendo imagens dele’. Ela tem 12 aninhos, é uma criancinha com síndrome de Down e aqui no Brasil eu também já vi casos como esse.”
Então, o sucesso de Raul não diminuirá? “Daqui 100 anos você vai pegar um texto do Raul e ele vai continuar sendo superatual. Ele se utilizava muito da filosofia, e ela se mexe tranquilamente dentro do tempo. Daí a atemporalidade da música do Raul. Eu digo o seguinte: só vai ter um momento em que o pessoal vai ouvir a música do Raul e vai dizer ‘essa música é velha’… Será quando o Brasil for um paraíso de verdade”, conclui, rindo.
*Excerto do livro-reportagemLado B: outro olhar sobre fãs de música, de Cíntia Luz Lima, apresentado como trabalho de conclusão de curso, uma exigência para a obtenção do título de bacharel em Jornalismo, do Curso de Comunicação Social do Fiam-Faam Centro Universitário. Tributo a Raul Seixas – TOCA RAUL! Domingo, 21 de janeiro de 2018
Putos BRothers Trio (Sylvio Passos, Agnaldo Araújo & André Lopes)
19h00 – Ingresso: R$10,00
Grão Espresso Santana R. Voluntários da Pátria, 3558 Santana – São Paulo/SP Telefone: (11) 2978-4420 facebook.com/graovoluntarios
Em 1989, dois dias antes do falecimento de Raul Seixas em 21 de agosto, o Brasil recebia aquele que seria “o canto do cisne” de Raulzito Rock Seixas; o álbum A Panela do Diabo gravado ao lado do conterrâneo e fã Marcelo Nova. Passados 27 anos, a banda que acompanhou Raul e Marcelo nas gravações d’A Panela do Diabo, batizada deA BANDA DA PANELA, resolveu se reunir e prestar uma homenagem ao grande mago do BRock num show inédito repleto de surpresas e convidados pra lá de especiais. Johnny Boy Chaves (vocal/teclados/guitarra), Gustavo Mullen (guitarra), Franklin Paolillo (bateria/percussão), Petch Calasans (contrabaixo) e Ric Arruda (guitarra) vão relembrar os grandes momentos que viveram ao lado de Raul e convidaram ainda Nasi, vocalista do Ira! e Próspero Albanese, a voz do Joelho de Porco. Um encontro imperdível para amantes do BRock e, principalmente, fãs de Raul Seixas que acontece na próxima sexta-feira, 7 de abril, no Kazebre, casa mais rock and roll de São Paulo.
E programa-se para nessa sexta-feira dar uma lavada na alma com alguns dos verdadeiros representes da História do Rock Brasileiro.
O Kazebre – Av. Aricanduva, 12.011 – São Matheus – São Paulo/SP – Tels:(11) 3479-2780 e 2018-5030
Confira abaixo a agenda da Putos BRothers Band para Abril.
Show “Toca Raul, Putos!” + lançamento CD “Tá Todo Mundo Puto, BRother!”
08 de abril, sábado, 12h00 Entrevista Sylvio Passos e sua Putos BRothers Band no programa “Paiaiá na Conectados”. Reprise domingo as 19h00. Radio Conectadoswww.radioconectados.com.br
08 de abril, sábado, 22h00 – Entrada Gratuíta Convidados Especiais: San & Levatti (Led Zeppelin Acústico) Camaleões da Augusta (Classic Rock) Augustalternativa Rua Augusta, 520 São Paulo/SP Telefone: (11) 2592 3093 augustalternativa.com.br
O álbum “Tá Todo Mundo Puto, BRothers”, da Putos BRothers Band, está disponível nas principais plataformas virtuais. iTunes, Spotify, Amazon Music, Google Play, Deezer e nas principais lojas do mundo.
Putos BRothers Band – Tá Todo Mundo Puto, BRother!
Putos BRothers Band e seu visceral Blues and Roll lança CD autoral com músicas inspiradas & inspiradoras.
Formada em 2010, a Putos BRothers Band – que tem como integrantes fãs de Raul Seixas, os irmãos Adriano e Agnaldo Araújo, André Lopes e, em especial, Sylvio Passos, fundador do Raul Raul Rock Club/Raul Seixas Oficial Fã-Clube, que foi amigo e confidente do Maluco Beleza – apresenta seu primeiro CD autoral “Tá Todo Mundo Puto, BRother!”, lançado de forma independente, com 10 faixas, sendo a maioria delas de autoria da dupla Araújo & Passos, Agnaldo e Sylvio, respectivamente.
Além do trabalho autoral, nas apresentações ao vivo, a banda presta homenagens a grandes nomes do blues e do rock nacional e internacional apresentando releituras de Robert Johnson, Gary Moore, Pink Floyd, Elvis Presley, Deep Purple, Raul Seixas, Sérgio Sampaio entre outros nomes que, até certo ponto, influenciam na sonoridade da banda.
Fusões de instrumentos como a Viola Caipira, a Gaita e a Guitarra, são explorados dentro do universo do Blues e do Rock and Roll, permitindo inovação e criatividade que tais ritmos musicais oferecem.
O primeiro álbum da Putos BRothers Band, Tá Todo Mundo Puto, BRother!, lançado em CD em 14 de fevereiro, foi gravado por André Batalha no Gravina Estúdio, em Campinas/SP, de janeiro de 2013 a janeiro de 2015, e está pronto também para ser lançado em vinil (LP), no segundo semestre de 2017, com tiragem limitada e numerada com 10 composições da dupla ARAÚJO & PASSOS.
CURIOSIDADE: O nome da banda surgiu também como forma de homenagem a Raul Seixas. Em seu último álbum, A Panela do Diabo, lançado em parceria com Marcelo Nova em 1989, consta na contra capa “Produzido pelos Putos Brothers: Schmidt, Calazans, Novas e Seixas”
Serviço:
CD Tá Todo Mundo Puto, BRother! – Putos BRothers Band (P)2017
01 Tá Todo Mundo Puto, BRother! (Araújo & Passos) BRZ4D1500016 – 3:39 02 Substancial (Agnaldo Araújo) BRZ4D1500017 – 3:14 03 Um Blues Para Raul (Araújo & Passos) BRZ4D1500018 – 3:47 04 Fim de Semana (Agnaldo Araújo) BRZ4D1500019 – 4:11 05 Ela Vem de Trem (Araújo & Passos) BRZ4D1500020 – 5:18 06 Robert Johnson Blues (Araújo & Passos) BRZ4D1500021 – 4:29 07 A Busca (Erika Bet/Agnaldo Araújo) BRZ4D1500022 – 5:24 08 Uma Nova Canção (Araújo & Passos) BRZ4D1500023 – 2:42 09 Sobre a Luz Há Natureza (Araújo & Passos) BRZ4D1500024 – 3:49 10 Fudeu! (Putos BRothers Band) BRZ4D1500025 – 4:43
R$ 25,00
* O álbum também está disponível no iTunes, Spotify, Amazon Music, Google Play, Deezer e nas principais lojas do mundo.
CD Putos BRothers Band – Tá Todo Mundo Puto, BRother! Pontos de venda em Campinas:
BANCA DO ROCK (Renato) R. José Paulino, 1340 – Centro (19) 3231-2545
RIVA ROCK DISCOS (Riva) R. Luzitana, 1498 – Centro (19) 3237-4945
CHOP SUEY DISCOS (ET) R. Barreto Leme, 1250 – Centro (19) 3236-0792
BAR DE VIDRO (Vandré) R. Joaquim Vilac, 170 – Vila Teixeira, (19) 99945-6600
HULLY GULLY (Osni) R. Dr. Quirino, 1156 loja 5 – Centro, (19) 3234-7228
MUSIC STORE INSTRUMENTOS (Eduardo) R. Luzitana, 1149 – Centro, (19) 3201-7366
VALOR: R$ 25,00
* O álbum também está disponível no iTunes, Spotify, Amazon Music, Google Play, Deezer e nas principais lojas do mundo.
Os Putos BRothers Sylvio Passos, Agnaldo Araújo e André Lopes prestam homenagem ao Maluco Beleza com show amanhã (25) às 21h00, no Tonico’s Boteco, em Campinas. O show terá a participação da dupla argentina Lara e Juan, que estão em tournê pelo Brasil. Imperdível! O Tonico’s Boteco fica Rua Barão de Jaguara, 1373, Centro, Campinas/SP.
Já na quinta (26) e sexta (27) Os Putos BRothers Agnaldo Araújo & Sylvio Passos fazem apresentação com repertório variado em Valinhos, No Neno’s Bar e em Campinas, no Boteco da Vila, respectivamente. Mais informações clique nos flyers abaixo. Após essas apresentações a dupla Araújo & Passos segue para Rio Branco, Acre, onde Sylvio Passos fará uma apresentação ao vivo de seu programa no YouTube “Pergunte ao Carimbador MalucKo” e em seguida um show onde Araújo & Passos serão acompanhados por músicos locais num evento fechado destinado só para convidados.
Entrevista com Sylvio Passos no Bar Pos’S Augusta em São Paulo/SP
Entrevista com Sylvio Passos e Rodrigo Diniz no Embarxador Pub em São Paulo/SP
Não se trata de uma banda cover ou de sósias de Raul Seixas (sem desmerecer nenhum trabalho desse tipo), mas sim de uma banda tributo formada por fãs de Raulzito que, além dos grandes sucessos do Maluco Beleza, apresentam um show que passeia por toda a trajetória musical do genial artista, contribuindo com a função idealizada por Sylvio Passos quando fundou, em 1981, o Raul Rock Club/Raul Seixas Oficial Fã-Clube: divulgar para as novas gerações e colaborar, de alguma forma, para a preservação da memória daquele que, sem dúvida, foi um dos maiores fenômenos musicais do nosso país. Nos shows apresentados pela Raul Rock Club Band, Sylvio Passos, além de tocar sua “gaita punk”, conta as aventuras vividas durante os 8 anos que andou lado a lado com Raul Seixas. A Raul Rock Club Band é formada por: Sylvio Passos (São Paulo): gaita – produtor cultural, músico, escritor, compositor e fundador do Raul Rock Club/Raul Seixas Oficial Fã-Clube (1981) em homenagem à seu amigo e ídolo. Hoje tem se destacado em shows por diversas cidades brasileiras seja com a sua banda autoral Putos BRothers Band ou em participação em shows de outros artistas e bandas como no Rock In Rio 2013, no show de Tico Santa Cruz & Detonautas, ao lado de músicos que acompanharam Raul Seixas ao longo de sua carreira. Também teve participação fundamental no produção do documentário de Walter Carvalho “Raul: O Início, o Meio e O Fim” (2012) onde atuou como consultor e depoente, função largamente explorada em produções de programas de rádio e TV, teatro, livros acadêmicos e publicações literárias em geral. Responsável direto pela produção de álbuns inéditos e também nas reedições dos álbuns de carreira do Maluco Beleza. Autor dos dois primeiros livros publicados sobre a vida e obra de Raul Seixas, “Raul Seixas Por Ele Mesmo” (1991) e “Raul Seixas, Uma Antologia” (1992), respectivamente.
Agnaldo Araújo (Campinas): voz/guitarra – compositor, cantor e músico iniciou sua carreira no início dos anos 90 onde atuou em bandas da cena rock do interior de São Paulo, trabalhos com teatro, destacando-se o musical de grande sucesso “Meu Amigo Raul”, onde também atual como Diretor Musical. Participou de vários festivais de músicas pelo Brasil, já gravou 2 CDs autorais, integrante das bandas autorais Putos BRothers Band e Novos Caipiras. Escreveu a peça de teatro “Obrigado, Raul!” junto com Sylvio Passos.
Adriano Araújo (Indaiatuba): baixo/backing vocal – atuou em diversas bandas de MPB e rock no interior paulista. É guitarrista e vocalista na banda Cogumelos Azuis e baixista na autoral Putos BRothers Band.
André Lopes (Indaiatuba): bateria – atuou em diversas bandas de rock no interior Paulista, freelancer e é baterista nas bandas Cogumelos Azuis e Putos BRothers Band.
Aryseixista (Campinas): performer – Atuou em filmes nacionais na décadas de 1980 e 1990. Atualmente faz performances como Raul Seixas em vários shows no estado de São Paulo.
Formada em 2010 com proposta de música autoral, a Putos BRothers Band vem fazendo grande sucesso em apresentações em casas noturnas e bares com shows memoráveis por onde passam, seja no formato acústicko, trio ou completa – como em Curitiba, Goiânia, São Paulo, Santo André, Valinhos, São José do Rio Preto, Capivari, Indaiatuba, São José dos Campos, Vinhedo, Natal e Taubaté e também no circuito de SESCs pelo interior de São Paulo como em Campinas, São Carlos, Santo André e Piracicaba. Além do trabalho autoral, a banda presta homenagens a grandes nomes do blues e do rock nacional e internacional apresentando releituras de Robert Johnson, Gary Moore, Pink Floyd, Elvis Presley, Raul Seixas, Sérgio Sampaio entre outros nomes que, até certo ponto, influenciam na sonoridade da banda.
Fusões de instrumentos como a Viola Caipira, a Gaita e a Guitarra, são explorados dentro do universo do Blues e do Rock and Roll, permitindo inovação e criatividade que tais ritmos musicais oferecem.
O primeiro álbum da Putos BRothers Band foi gravado por André Batalha no Gravina Estúdio, em Campinas/SP, de janeiro a outubro de 2013, e está pronto para ser lançado em vinil (LP) com tiragem limitada e numerada com 10 composições da dupla ARAÚJO & PASSOS.
Putos BRothers Band é:
Sylvio Passos (São Paulo): gaita – produtor cultural, músico, escritor, compositor e fundador do Raul Rock Club/Raul Seixas Oficial Fã-Clube (1981) em homenagem à seu amigo e ídolo. Hoje tem se destacado em shows por diversas cidades brasileiras seja com a Putos BRothers Band ou em participação em shows de outros artistas e bandas, como no Rock In Rio 2013, no show de Tico Santa Cruz & Detonautas, ao lado de músicos que acompanharam Raul Seixas ao longo de sua carreira. Também teve participação fundamental no produção do documentário de Walter Carvalho “Raul: O Início, o Meio e O Fim” (2012) onde atuou como consultor e depoente, função largamente explorada em produções de programas de rádio e TV, teatro, livros acadêmicos e publicações literárias em geral. Responsável direto pela produção de álbuns inéditos e também nas reedições dos álbuns de carreira do Maluco Beleza. Autor dos dois primeiros livros publicados sobre a vida e obra de Raul Seixas, “Raul Seixas Por Ele Mesmo” (1991) e “Raul Seixas, Uma Antologia” (1992), respectivamente. “Estou para gaita como Sid Vicious estava para o baixo.” Preferências & influências musicais: Blues e Rock and Roll, claro! Led Zeppelin, King Crimson, Frank Zappa, Muddy Waters, Eddie Cochran, Lou Reed, Robin Trower, Jethro Tull, John Mayall. Rolling Stones entre inúmeros outros.
Agnaldo Araújo (Campinas): voz/guitarra – compositor, cantor e músico iniciou sua carreira no início dos anos 90 onde atuou em bandas da cena rock do interior de São Paulo, trabalhos com teatro, destacando-se o musical de grande sucesso “Meu Amigo Raul”, onde também atual como Diretor Musical. Participou de vários festivais de músicas pelo Brasil, já gravou 2 CDs autorais, integra também nas bandas Novos Caipiras e Raul Rock Club Band. Escreveu a peça de teatro “Obrigado, Raul!” junto com Sylvio Passos. Preferências & Influência Musicais: Blues, Rock and Roll e Música Brasileira. AC/DC, Black Sabbath, Led Zeppelin, Rolling Stones, Jimi Hendrix, Frank Zappa, B.B King, Pink Floyd, Deep Purple, Raul Seixas, Sérgio Sampaio, Lenine e muitos outros.
Adriano Araújo (Indaiatuba): baixo/backing vocal – atuou em diversas bandas de MPB e rock no interior paulista. Atua também como guitarrista e vocalista na banda Cogumelos Azuis e baixista na Raul Rock Club Band. Preferências & Influências musicais: Rock and Roll, Música Brasileira e Blues. Pink Floyd, Legião Urbana, Lenine, Raul Seixas, Chico César e muitos outros.
André Lopes (Indaiatuba): bateria – atuou em diversas bandas de rock no interior Paulista, freelancer e é baterista nas bandas Cogumelos Azuis, Rock Banda e Raul Rock Club Band. Preferências & Influências musicais: Rock and Roll, Música Brasileira e Blues. Pink Floyd, Legião Urbana, Raul Seixas, Deep Purple, Black Sabbath, Led Zeppelin, Rolling Stones e muitos outros.
*puto: Substantivo, masculino singular Adjetivo, masculino singular Brasil: (Gíria) bastante irritado, irado Indignado, revoltado, inconformado com alguma situação. Exemplo: – Estou puto com esse salário de merda que eu ganho. Tá Todo Mundo Puto, BRother! Agnaldo Araújo: voz/guitarras Sylvio Passos: gaita/vocal Adriano Araújo: baixo André Lopes: bateria
ELA VEM DE TREM Agnaldo Araújo: voz/guitarras Sylvio Passos: gaita/washboard Adriano Araújo: baixo André Lopes: bateria
Robert Johnson Blues Agnaldo Araújo: voz/viola caipira base e slide/charango Sylvio Passos: gaitas/jaw harp Adriano Araújo: baixo André Lopes: bateria
Um Blues Para Raul Agnaldo Araújo: voz/craviola aço de 6/guitarras Sylvio Passos: gaita Adriano Araújo: baixo/backing vocal André Lopes: bateria
Fudeu! Putos BRothers Band Agnaldo Araújo: voz/guitarras/coral Sylvio Passos: vocal/coral Adriano Araújo: baixo/coral André Lopes: bateria/ coral Coral: André Batalha/Aryzito/Aécio Prates/Alcides Canteli/Alemão da torre/Wau ‘Poeta’ Marquez/Dalte ‘bruxo’ Monteiro/Leonardo Mírio (Léo)/Rogério e Israel ‘Che Hendrix’ (Banda Gangster)
Putos BRothers Band é: Sylvio Passos (São Paulo): gaita – produtor cultural, músico, escritor, compositor e fundador do Raul Rock Club/Raul Seixas Oficial Fã-Clube (1981) em homenagem a seu amigo e ídolo. Hoje tem se destacado em shows por diversas cidades brasileiras, seja com a Putos BRothers Band ou com participação em shows de outros artistas e bandas entre elas, em 2013 no Rock In Rio com a banda Detonautas.
Agnaldo Araújo (Campinas): voz/guitarra – compositor, cantor e músico iniciou sua carreira no início dos anos 90 onde atuou em bandas da cena rock do interior de São Paulo, trabalhos com teatro, destacando-se o musical de grande sucesso “Meu Amigo Raul”. Participou de vários festivais de músicas pelo Brasil, já gravou 2 CD’s autorais, participa da banda Novos Caipiras e escreveu a peça de teatro “Obrigado Raul” junto com Sylvio Passos.
Adriano Araújo (Indaiatuba): baixo/backing vocal – multi-instrumentista, atuou em diversas bandas de MPB e rock no interior paulista. É guitarrista e vocal da banda “Cogumelos Azuis”.
André Lopes (Indaiatuba): bateria – atuou em diversas bandas de rock no interior paulista. É baterista das bandas “Cogumelos Azuis” e “Modo Rock”.
Compacto Duplo Virtual da Putos BRothers Band – Clique na imagem acima para ouvir.
Compacto Duplo Virtual da Putos BRothers Band.
Lado A 1) TÁ TODO MUNDO PUTO, BROTHER! (Araújo & Passos) Agnaldo Araújo: voz/guitarras Sylvio Passos: gaita/vocal Adriano Araújo: baixo André Lopes: bateria
2) ELA VEM DE TREM (Araújo & Passos) Agnaldo Araújo: voz/guitarras Sylvio Passos: gaita/washboard Adriano Araújo: baixo André Lopes: bateria
Lado B 1) UM BLUES PARA RAUL (Araújo & Passos) Agnaldo Araújo: voz/craviola aço de 6/guitarras Sylvio Passos: gaita Adriano Araújo: baixo/backing vocal André Lopes: bateria
2) ROBERT JOHNSON BLUES (Araújo & Passos) Agnaldo Araújo: voz/viola caipira base e slide/charango Sylvio Passos: gaitas/jaw harp Adriano Araújo: baixo André Lopes: bateria