Você ainda pode sonhar. Sonho que se sonha junto é realidade.**
Contrato de Raulzito e Os Panteras com a EMI Odeon assinado em 25 de setembro de 1967. Clique para ampliar.
Em 25 de setembro de 1967, o sonho dos quatro garotos soteropolitanos de gravar um disco por uma grande gravadora tornou-se realidade, foi nessa data que Raulzito, Eládio, Carleba e Mariano assinaram contrato com a EMI Odeon, a gravadora dos Beatles, banda inglesa que tanto influenciara Raulzito e seus companheiros.
Contrato de Raulzito e Os Panteras com a EMI Odeon assinado em 25 de setembro de 1967. Clique para ampliar.
A paixão de Raulzito pelo rock and roll se iniciou praticamente na mesma época em que o ritmo jovem nascia nos Estados Unidos, ou seja, no início da década de 1950. Foi com uns garotos do Consulado Americano, lá em Salvador, Bahia. Elvis Presley, Little Richard, Fats Domino, Chuck Berry entre outros enlouqueceram o jovem Raulzito.
“Eu ouvia os discos de Elvis Presley até estragar os sulcos. O rock era como uma chave que abriria minhas portas que viviam fechadas. Usava camisa vermelha, gola virada para cima. As mães não deixavam as filhinhas chegarem perto de mim porque eu era torto como o James Dean. Olhava de lado, com jeito de durão. Cada vez que eu cumprimentava uma pessoa dava três giros em torno do próprio corpo. Eu era o próprio rock. Eu era Elvis quando andava e penteava o topete. Eu era alvo de risos, gracinhas, claro. Eu tinha assumido uma maneira de vestir, falar e agir que ninguém conhecia. Claro que eu não tinha consciência da mudança social que o rock implicava. Eu achava que os jovens iam dominar o mundo.”Raulzito
No entanto, até chegar a formação de Raulzito e Os Panteras, Raul fundou, em 1962, ao lado dos irmãos Délcio e Thildo Gama, o grupo Os Relâmpagos do Rock. Chegaram a se apresentar na TV Itapoan, onde foram chamados de cantores de “música de cowboy”.
Em 1964 Os Relâmpagos do Rock, com nova formação, passam a se chamar The Panthers. Foi também o ano da profissionalização definitiva e da descoberta dos Beatles. Ainda em 1964, The Panthers entra em estúdio para gravar aquela que viria a ser a primeira gravação oficial: duas músicas para serem lançadas em um compacto (“Nanny”/ “Coração Partido”) pela Astor, que acabaram ficando apenas no acetato, não sendo lançadas comercialmente. Somente em 1992, a música “Nanny” seria lançada, entre outras gravações raras, no álbum O Baú do Raul.
O grupo passou então a se chamar Raulzito e Os Panteras. Depois de comprar uma aparelhagem nova e melhor, passou a tocar em boates e em shows em que, muitas vezes, brilhavam astros da Jovem Guarda como Roberto Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani e, Rosemary, entre outros. Seus maiores rivais são os grupos de samba e bossa nova, aquartelados no Teatro Vila Velha de um lado e do outro o Cinema Roma, que era o templo do rock and roll, organizado por Waldir Serrão, O Big Ben.
Muitas foram as formações de Raulzito e Os Panteras até chegar naquela que gravou o tão sonhado álbum para a EMI Odeon no final de 1967. Foi Jerry Adriani quem incentivou Raulzito e seus Panteras a irem tentar a sorte no Rio de Janeiro e lá foram eles. Raul, recém casado com a americana Edith Wisner, juntamente com Os Panteras desceram com malas e cuias para a Cidade Maravilhosa. Conseguiram gravar, para a EMI Odeon, o tão sonhado LP Raulzito e Os Panteras. Lançado em janeiro 1968, o disco foi ignorado tanto pela crítica quanto pelo público, chegando a ouvir do produtor artístico Carlos Imperial que eles voltassem pra Salvador, que não conseguiram nada por lá, pois no Rio existiam centenas de bandas fazendo o que eles faziam. O curioso é que o mesmo Carlos Imperial, anos depois, em 1973, declararia que Raul Seixas estava fazendo a música que o povo quer.CLIQUE AQUI E OUÇA A DECLARAÇÃO DE CARLOS IMPERIAL.
“Chegamos em fim de safra. Não entendíamos o que estava acontecendo. Agnaldo Timóteo de um lado, Gil e Os Mutantes de outro. Tocávamos coisas complicadas, minhas letras falavam de agnosticismo, essas coisas, e complicamos demais. Não tínhamos ideia do que era comercial em matéria de música em português.” Raulzito
“De um lado havia a inexperiência de quatro rapazes, recém-chegados da Bahia, falando em qualidade musical, agnosticismo, mudança de conceitos e sonhos. Do outro lado, uma multinacional que só falava em “comercial”. Talvez não tenha sido o disco que o grupo imaginara, mas nosso sonho era gravar um disco.” Eládio
CURIOSIDADES: Em 1968, além do LP – que foi lançado em 2 versões, uma MONO e outra STEREO -, foi lançado também um compacto simples e num LP com o programa de rádio “Música e Alegria Kolynos. Programa nº 1104“
A rara versão em STEREO, propriedade do fã e colecionador Adalberto Oliveira, de Manaus/AM.
A rara versão em STEREO, propriedade do fã e colecionador Adalberto Oliveira, de Manaus/AM.
Fazendo um balanço aqui sobre o que foi 2017 para mim e minhaPutos BRothers Bandposso dizer que finalizamos o ano com saldo positivo, embora, feito Belchior, sem nenhum dinheiro no banco. Iniciamos o ano no Acre e logo em seguida, coincidentemente, em 14 de fevereiro (data de meu aniversário) nascia oficialmente o primeiro filho da Putos, digo, nosso primeiro álbum, oCD “Tá Todo Mundo Puto, BRother!”– que foi bem recebido não só pela crítica especializada como também pelo público. Daí pra frente viajamos o Brasil de norte a sul, inúmeras foram as cidades por onde passamos levando tanto nosso trabalho autoral como nossas homenagens aos nossos ídolos nacionais e internacionais, especialmente Raul Seixas. Nossa passagem porBrasília, em agosto, registrada no vídeo abaixo, reflete exatamente como foram todas as nossas viagens pelo Brasil afora, a mesma energia positiva e a mesma alegria em absolutamente todas.
Não ganhamos nenhum prêmio, nosso maior prêmio foi poder estar junto desse povão todo nesse país “sem eira nem beira”, nem tão velho, mas sem porteira. Eu gostaria muito de citar, uma a uma, todas as cidades, todos os locais, todas as pessoas que nos receberam de braços abertos, mas isso tornaria o texto longo, enfadonho. Pessoas chegaram, pessoas ficaram, pessoas se foram, pessoas sumiram.
Que venha 2018 e que agora possamos invadir o planeta todo. ha ha ha ha… Sonhar não custa nada e tudo, a priori, inicia-se num sonho – e nós não estamos sonhando sozinhos. AMÉM!
Um Feliz 2018 a todos nós porque todos nós merecemos, mesmo num país onde o povo está cada vez mais Puto com fatos que dispensam apresentações e comentários. Que em 2018 continuemos todos Putos, BRothers and Sisters.
Alguns dias antes, em um bar cheio de quadros e imagens de Raul e dos Beatles nas paredes, na rua Augusta, centro de São Paulo, converso com Sylvio Passos. Pela primeira vez o fã que virou amigo do seu ídolo não estaria na passeata raulseixista. Na verdade, ele já tinha presença marcada em Brasíliapara também homenagear Seixas nos 28 anos da sua morte.
Sylvio, de 54 anos, é músico e produtor, gaitista e compositor da banda Putos BRothers Band e o fundador do Raul Rock Club, o primeiro fã-clube oficial dedicado ao Raul Seixas. Do ídolo e amigo ganhou o apelido de ‘Silvícola’.
Ele conta que na sua época de colégio, aos 11 anos, gostava de colecionar moedas e revistas em quadrinhos com os amigos. Sylvio foi crescendo, e junto crescia seu amor pela música, pelo “rock ’n’ roll propriamente”. Assim, as coleções passaram a ser não mais de moedas e gibis, mas de itens relacionados à música. Porém, no período, o que o então garoto preferia ouvir eram músicas em outros idiomas, como inglês e holandês. Passos era fã do Led Zeppelin e em 1977 montou um fã-clube dedicado à banda. Mandou cartas para o grupo, mas nunca teve respostas. Em seguida, criou mais dois fã-clubes para bandas de rock progressivo, King Crimson e Jethro Tull. O objetivo era manter contato com pessoas que compartilhassem do mesmo interesse.
Seu pai, pernambucano, era fã do Nelson Gonçalves, e sua mãe, alagoana, também só ouvia música nacional. Mas ele admite que era radical naquele tempo e odiava músicas em português. Porém, com o passar dos anos, começou a “desradicalizar”. “Porque eu traduzia aquelas letras de músicas em inglês e uma boa parte delas não dizia absolutamente nada. Era mais o ritmo, era mais a música mesmo do que o texto. Aí comecei a prestar atenção em Chico Buarque, Caetano Veloso…, e nisso me caiu um disco do Raul.”
De certa forma, o barbudo sempre perseguiu Sylvio. Aonde o jovem ia com os amigos podia ouvir o baiano: em parques de diversão, festas de aniversário e até em velórios. E ele odiava. “Mas, com a abertura da minha cabeça, absorvendo tudo de música boa brasileira, o Raul foi o que bateu mais forte. Primeiro pela musicalidade, porque tinha ali uma coisa de rock ’n’ roll e de blues. Depois, pelos textos e pela atitude dele.”
Por volta dos anos 1980, decidido a prestar uma homenagem para o seu ídolo depois de ver a imagem da carteirinha do Elvis Rock Club, fã-clube fundado por Raul para Elvis Presley, na contracapa do disco “Abre-te Sésamo”, lançado na época, Sylvio publica um anúncio em jornal procurando por itens do cantor brasileiro, incluindo o endereço do artista. Uma semana depois, o rapaz foi procurado pelo presidente do Cavern Club, fã-clube dos Beatles no Brasil. Ele tinha o telefone da casa de Seixas e queria se certificar de que o responsável pelo anúncio não era um lunático. Com o contato em mãos, foram precisos dois dias para criar coragem: “E se ele me mandar à merda?”. Mas ligou, e o próprio Raul atendeu:
— Alô, Raul? — Alô, é o Raul, quem é? — Aqui é o Sylvio. — Oh, Silvio Santos, eu faço seu programa! — Não, aqui é o Sylvio Passos, estou fazendo um fã-clube para você. — Um fã-clube para mim? Nunca ninguém fez um fã-clube para mim. Você pode vir almoçar aqui comigo para me contar essa história?
O até então apenas fã quase não acreditava. Tinha 17 anos, pensava em cursar psicologia ou jornalismo, trabalhava, namorava, mas a visita na casa do Raul foi um “divisor de águas” na sua vida, nas suas palavras. Passaram-se 36 anos desse encontro. De lá para cá, Sylvio aprofundou-se em estudos sobre filosofia, trabalhou como produtor musical, fundou sua banda e ainda se dedica a reunir informações sobre Raul.
A admiração de Sylvio por Seixas pode ser explicada pela valorização de características do músico que ele buscava acrescentar na sua própria vida. “Como em todo processo identificatório, o que é bom são as características positivas que a relação com o outro pode trazer. Assim, há diversos traços que vão estimular determinados hábitos e comportamentos nas pessoas marcadas por essa relação com seu ídolo”, diz a professora Vanina.
Aliás, as letras do Raulzito lhe chamaram a atenção pelos temas de questão existencial e filosófica, mas a postura do cantor era o mais marcante. “Não tinha outro artista no Brasil com aquela atitude”: por maisque Raul incorporasse influências americanas, sua brasilidade o tornava “um ser muito particular”, pois usava expressões tipicamente nordestinas. Aliás, seus amigos, também fãs de Raul, não entendiam aquelas frases, mas, para aquele filho de migrantes do Nordeste do país, elas eram muito comuns — o que só aumentou sua admiração por Seixas.
Como toda a mística que rondava a música de Raul, essa amizade parecia “coisa do destino”. “Ele tinha uma série de coisas coladas na parede, recortes de revista, fotografias de shows… e numa daquelas fotos tinha eu. Eu tinha estado num show dele no teatro Pixinguinha (em São Paulo) uns três meses antes e aí, naquele monte de fotos, eu disse: ‘Cara, esse cara aqui sou eu.’ Eu era cabeludo, jaqueta de couro, bem molequinho roqueirinho mesmo. Ele disse: ‘Não é a toa que você tá na minha casa, você é o escolhido’.”
Com duas semanas de convivência, a relação fã/ídolo tinha virado amizade, por mais que Seixas achasse a música que Sylvio ainda ouvia “barulhenta”. “O nosso papo girava, claro, muito em torno de problemas pessoais, críticas, filosofias, divagações, mas a música era uma coisa muito presente. Eu mostrava que o Led Zeppelin não era tão barulhento assim e eu também não gostava muito do Elvis. Então ele me ensinou a ouvir não só o Elvis como uma série de coisas que eu não conhecia ali do comecinho do rock ’n’ roll, e eu mostrei para ele umas coisas que ele meio que torcia o nariz.”
Raul chegou a ir à casa de Sylvio, conhecer os parentes do novo amigo. E a família, como reagiu? “Ficou louca.” A mãe é uma senhora rígida, “general e evangélica”, que naquele momento pensou que “o demônio” levava o filho embora.
— “Esse maconheiro…”, ela acusava. — “Maconheiro coisa nenhuma, é só cachaceiro”, ao que o filho rebatia.
Silvícola também aprendeu a compor com Raul, numa convivência que se tornou praticamente diária. Ele ainda tem pilhas guardadas de discos trazidos dos Estados Unidos por Raul de presente. Tanta proximidade com seu ídolo fez, com o passar do tempo, que Sylvio adotasse o conceito de “antifã-clube” para sua própria fundação, por conta dos fãs mais aguerridos. “Eu comecei a ter um problema muito sério com fãs radicais demais, são muito fundamentalistas.” Segundo o produtor, ele ouvia críticas até mesmo se fosse visto com camiseta de uma banda que não fosse relacionada a Raul. “Eles falam até que eu sou traidor do movimento, que eu sou aproveitador, que eu uso isso para me promover. Pelo contrário, eu promovo Raul desde garoto e vou morrer fazendo isso. Mas eu tenho a minha vida.”
Se o Raul Rock Club não tinha a proposta da idolatria, mas da preservação da memória de um artista, o objetivo segue firme. Com o tempo, Sylvio ganhou itens do próprio Raul, da família e amigos do baiano e hoje mantém o maior acervo particular sobre o músico – ainda que nem a metade da sua coleção já tenha sido exposta ao público. “Ele começou a me dar as coisas, ele mesmo dizia ‘menino, você vai acabar fazendo um museu meu’.” No seu arquivo dizia: encontra-se o pijama usado por Raulzito na noite da sua morte, alguns dos seus cadernos e boletins escolares, ilustrações feitas pelo músico, roupas como a capa que Raul usava nos shows, manuscritos e várias outras preciosidades. Sylvio conta que seu item preferido da coleção pessoal é o primeiro violão de Seixas, que o cantor ganhou aos nove anos de idade, em 1954.
E a coleção só aumenta. Todas as informações que são publicadas sobre o músico na imprensa são catalogadas por Sylvio em um trabalho solitário. O vocalista da Putos BRothers já lançou livro, disco, participou de documentário, programas de rádio e televisão, “tudo que você possa imaginar”, sempre em nome da preservação do nome do Raul. É um trabalho que não traz lucros, e que ainda não conta com alguém que dê continuidade a ele – Sylvio está em busca de instituições “de confiança” que possam manter a coleção, mas sem “outras intenções”. Ele tem um filho de 18 anos, mas espera que ele não herde essa “cruz, no bom sentido”.
“Por que passar para outra pessoa? Vai saber o carinho, o cuidado que essa pessoa vai ter. Devolver pra família dele? Não sei, porque eles também têm o material deles lá. Na verdade, ninguém vai ficar aqui para contar história. Então, tem que deixar numa instituição que cuide, que zele e a que todo mundo tenha acesso, porque lá na minha casa não dá para levar todo mundo”, gargalha.
Atualmente, a série de objetos está na casa da sua mãe. Ele diz que não sabe quantos são, mas que nunca conseguiu levar toda a coleção para as exposições que já montou pelo país, pois são muitos. “Tudo sai do nosso bolso, porque é paixão. Não é aquela paixão de fanático, mas é uma coisa que eu faço com muito prazer.”
Nos shows com sua banda, Sylvio costuma ver família inteiras, com diferentes gerações reunidas cantando as músicas de Seixas, e ainda se admira de ver adolescentes que sabem tudo do ídolo. “Uma mãe de uma menininha americana de Washington, DC, me ligou um dia falando: ‘Minha filha é completamente enlouquecida pelo Raul, ela fica na internet vendo imagens dele’. Ela tem 12 aninhos, é uma criancinha com síndrome de Down e aqui no Brasil eu também já vi casos como esse.”
Então, o sucesso de Raul não diminuirá? “Daqui 100 anos você vai pegar um texto do Raul e ele vai continuar sendo superatual. Ele se utilizava muito da filosofia, e ela se mexe tranquilamente dentro do tempo. Daí a atemporalidade da música do Raul. Eu digo o seguinte: só vai ter um momento em que o pessoal vai ouvir a música do Raul e vai dizer ‘essa música é velha’… Será quando o Brasil for um paraíso de verdade”, conclui, rindo.
*Excerto do livro-reportagemLado B: outro olhar sobre fãs de música, de Cíntia Luz Lima, apresentado como trabalho de conclusão de curso, uma exigência para a obtenção do título de bacharel em Jornalismo, do Curso de Comunicação Social do Fiam-Faam Centro Universitário. Tributo a Raul Seixas – TOCA RAUL! Domingo, 21 de janeiro de 2018
Putos BRothers Trio (Sylvio Passos, Agnaldo Araújo & André Lopes)
19h00 – Ingresso: R$10,00
Grão Espresso Santana R. Voluntários da Pátria, 3558 Santana – São Paulo/SP Telefone: (11) 2978-4420 facebook.com/graovoluntarios
Toca Raul: o maior coro coletivo de Metamorfose Ambulante
No dia 15/11 a SKOL te convida: toca Raul! Vamos fazer o maior coro coletivo de Metamorfose Ambulante que já se viu, com a regência de Vivi Seixas.
Sabe tocar a música em qualquer instrumento? Ou conhece os versos bem? Então vem descobrir com a gente que ser essa metamorfose ambulante é muito melhor do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
Seja a metamorfose ambulante que o mundo precisa.
Local: Praça Ibrahim Nobre s/n – São Paulo (Obelisco do Ibirapuera) Concentração: 14h00 Gravação do Coro: 16h00
Vai levar um instrumento? Pra nossa orquestra ficar redonda, conta pra gente qual aqui:https://goo.gl/FJsmq9
Se organizar direitinho, todo mundo #TocaRaul.
Entrada gratuita. É só colar!
Evento destinado a pessoas maiores de 18 anos. Se beber, não dirija. Não compartilhe esse conteúdo com pessoas menores de 18 anos.
Paulo Coelho, em entrevista a Luiz Carlos Maciel, em 1994, para um especial sobre Raul Seixas no programaRockStoria, da MTV, afirma que ele e Raul nunca foram amigos. O material bruto da entrevista realizada no apartamento de Kika Seixas, no Rio, foi disponibilizado noYouTube. Confira abaixo. Em 2012, Vivi Seixas, caçula de Raulzito, declarou à Folha de São Paulo: “Paulo Coelho nunca foi amigo do meu pai!” e causou polêmica na época. Confira a íntegra na Folha clicando na imagem abaixo.
Amanhã, acontece em São José dos Campos/SP, o evento Mostra Raul Seixas, uma noite que vai além do “Toca Raul!” com Sylvio Passos e Lon Amorim. IMPERDÍVEL!
Mostra Raul com Sylvio Passos e Lon Amorim Sexta-feira, 10 de novembro de 2017 – 21h00
Uma noite que vai além do “Toca Raul!”
Sylvio Passos & Lon Amorim prestam uma homenagem diferenciada a Raul Seixas.
A proposta do evento e apresentar de forma dinâmica a trajetória de Raul Seixas com videos, áudios, bate-papo com Sylvio Passos e música ao vivo com Lon Amorim.
Sylvio Passos, detentor do maior acervo de objetos pessoais de Raul Seixas, fundador do Raul Rock Club/Raul Seixas Oficial Fa-Clube (1981), além de esclarecer dúvidas sobre a vida e obra do Maluco Beleza, apresenta algum item que pertenceu a Raul Seixas, durante seu bate papo com o público presente.
A disposição do evento se divide na seguinte forma:
1) Abertura com vídeos apresentando entrevistas, clipes e shows de Raul Seixas. 2) Arquivos de áudios com gravações raras de Raul Seixas. 3) Show com Lon Amorim com repertório constando apenas músicas de Raul Seixas tendo, em alguns momentos, a participação de Sylvio Passos na gaita. 4) Bate papo com Sylvio Passos respondendo perguntas feitas pelo público presente sobre a vida e obra de Raul Seixas.
A duração do evento gira em torno 3 a 4 horas conforme disposição acima.
***Adequado para Crianças
Onde: Sobradinho Bar Rua Volans, 1010 Jardim Satélite São José dos Campos/SP Tel: (12) 98205-6123
O Raul Que Me Contaram A História Do Maluco Beleza Revisitada Por Um Programa De Tv Tiago Bittencourt
O Raul que me contaram – A história do Maluco Beleza revisitada por um programa de TV pode ser encarado como uma biografia ou como uma série de entrevistas, mas acima de tudo é um relato pessoal sobre encontros com personagens que resgatam a jornada do cantor Raul Seixas pela vida. O livro traz na íntegra as conversas com Cláudio Roberto, Jerry Adriani, Marcelo Nova, Roberto Menescal, Marco Mazzola, Sylvio Passos, Jay Vaquer, Tânia Menna Barreto, Kika Seixas, Vivian Seixas, entre outros. Há também figuras pouco exploradas no universo raulseixista. O Dr. Luciano Stancka conta sobre o comportamento do seu paciente famoso e quando o encontrou morto na cama. A prima Heloisa Seixas relembra as “traquinagens” de Raul quando criança.
COMITÉ INC. apresenta CABEÇA ANIMAL toca Raul Seixas (Jajá Cardoso, Luca Bori e Dieguito Reis da VIVENDO DO ÓCIO) DATA: 29.07.17 – SÁBADO LOCAL: BREVE – Rua Clélia, 470 – Lapa – São Paulo/SP Garanta seu ingresso já clicando no link abaixo. http://bit.ly/ingressotocaraul SOCA RAUL!
Sylvio Passose suaPutos BRothers Band, banda autoral de Blues and Roll prestes a lançar seu primeiro álbum em LP, CD e PenDrive com composições da dupla Araújo & Passos, fizeram apresentações memoráveis em homenagem a Raul Rock Seixas sábado, 18, e domingo, 19. No sábado, as 20h00 apresentaram-se no palco da Praça das Árvores no shoppingOpen Mall The Square Granja Vianapara um público que lotou toda a praça, na sequência, Sylvio Passos e Agnaldo Araújo, ainda foram dar uma canja acústica no refinado, tal qual o shopping, restauranteMercadão Municipal. Para fechar a noite com chave de ouro, a banda seguiu para Campinas e fez uma apresentação singular do The Woods, reduto roqueiro de Campinas.
No domingo, 19, lá estavam os Putos BRothers novamente no palco da Praça das Árvores no Open Mall The Square Granja Viana para mais uma apresentação às 15h00 para um público um pouco menor e mais familiar com crianças, jovens e adultos animados com a apresentação e fecharam o domingo com mais uma canja mais longa no Mercadão Municipal.
No próximo final de semana, sábado 25 e domingo 26, a trupe da Putos BRothers Band estará novamente presenteando o publico no Open Mall The Square Granja Viana e dando aquela canja acústica no restaurante Mercadão Municipal logo após o show na Praça das Árvores, e o melhor, tudo grátis. Compareçam e confiram. IMPERDíVEL!
Confira nos vídeos abaixo um pouco do que foram as apresentações nesse último final de semana.
TRIBUTO A RAUL SEIXAS – SHOWS GRATUITOS Show “Toca Raul, Putos! com Putos BRothers Band Sábado 25/04 AS 20H – Domingo 26/04 AS 15H The Square Granja Viana RODOVIA RAPOSO TAVARES, KM 22 GRANJA VIANNA – SP (11) 2898-9595
Amanhã, terça-feira, 21, feriado, Sylvio Passos é o convidado do programa Brazucas do Rock. O programa com 1 hora de duração tem início às 19h30 acompanhe online acessandobrazucasdorock.com.br
Mais uma vez o Rock In Rio estará homenageando Raul Seixas. Dessa vez a homenagem vem com DNA e tudo, ou seja, a linda e talentosa Vivi Seixas, a caçula das três herdeiras de Raulzito, vai homenagear o pai na sexta-feira, 18 de setembro no Palco de Música Eletrônica do festival de música para todas as tribos.
A ausência de Raul na primeira edição do Rock In Rio, em 1985, vem sendo questionada até hoje, mas o que poucos sabem é que por conta da vida nômade de Raulzito não conseguiram encontra-lo e sua mãe, Maria Eugênia Seixas, foi quem acabou zerando a participação de Raul no festival alegando que Raul estava muito doente (o que não era mentira) e não teria condições de participar do evento. Daí a ausência de Raul do Rock In Rio 1985.
Em 2013 o publico raulseixista foi surpreendido no Rock In Rio com a homenagem de Bruce Springsteen abrindo seu show interpretando “Sociedade Alternativa” e com Tico Santa Cruz dedicando um show inteiro ao Maluco Beleza com convidados prá lá de especiais.
Vivi Seixas, que está seguindo sua bem sucedida carreira de DJ, estréia hoje um programa na Rádio Roquete Pinto, às 23h00, ao lado de velhos amigos. Vale a pena conferir.
Confira abaixo as homenagens de Sylvio Passos e sua banda Putos BRothers Band ao real brother, Raul Seixas, neste final de semana. IMPERDÍVEIS!
TRIBUTO A RAUL SEIXAS – SHOWS GRATUITOS
Show “Toca Raul, Putos! com Putos BRothers Band Sábado 18/04 AS 20H – Domingo 19/04 AS 15h Sábado 25/04 AS 20H – Domingo 26/04 AS 15H
Tributo a Raul Seixas Show “Toca Raul, Putos!” com Putos BRothers Band Sábado, 18 de abril de 2015 22h00 $ MULHERES FREE ATÉ ÀS 23h00 Woods Rock and Roll Rua Erasmo Braga, 06, Bonfim, Campinas/SP (19) 3243-5297 https://www.facebook.com/woodsrockandroll
À frente das apresentações, que acontecem noSesc Pompeia, estão os cantores Zé Geraldo, BNegão, Fernando Catatau, Maurício Pereira e Rubi.
O show será uma homenagem aos quarenta anos do álbum de Raul Seixas, lançado em 1974, que imortalizou músicas como “Sociedade Alternativa”, “S.O.S.”, “Medo da Chuva” e “Gita”. Com direção artística e produção musical de Xuxa Levy, o show conta com quatro cantores que, de alguma forma, fazem referência em suas carreiras artísticas a Raul, são eles: Fernando Catatau, Rubi, BNegão, Maurício Pereira e Zé Geraldo.
Com mais de 600 mil cópias vendidas, o disco “Gita” é um marco na carreira do eterno “Maluco Beleza”, Raul Seixas (1945 – 1989). Em 2014, o trabalho comemora 40 anos de história e, para celebrar esse “senhor LP”, artistas de diferentes estilos da cena atual da música nacional sobem ao palco do Sesc Pompeia para duas apresentações marcantes.
À frente dos shows, estão os cantores Zé Geraldo, BNegão, Fernando Catatau, Maurício Pereira e Rubi, acompanhados por Xuxa Levy (teclados), Carneiro Sândalo (bateria), Tuco Marcondes (guitarra), Fernando Nunes (baixo), Will (trombone), Maurício Caruso (violões), Sidmar Vieira (trompete), Denilson Martins (sax e flauta) e Gustavo Cék (percussão).
As apresentações acontecem nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, às 21h30. O ingresso para os shows custam até R$ 30.
Show “Tá Todo Mundo Puto, BRother!” com Putos BRothers Band Sábado, 1º de novembro de 2014 Virada de Mesa do Rock Paulista (22:00 às 04:00) Onde: Dynamite Pub Rua Treze de Maio, 365 Bixiga/Bela Vista – São Paulo/SP telefone (11) 3064-1197 http://www.dynamite.com.br/pub